Ontem foi o nosso primeiro dia inteiro aqui em San Andrés. A ilha fica a menos de 200 km da Nicarágua, mas pertence à Colômbia, de quem está a quase 800 km distância. Em relação ao tamanho, tem praticamente as mesmas dimensões de Fernando de Noronha, com 27 km2.

Nosso plano era conhecer a praia principal, da qual estamos a uns 2,5 km de distância, e passar o dia por lá. A ilha tem ônibus e táxis como principais meios de transporte. Também se alugam uns quadriciclos que lembram carrinhos de golfe, mas achamos caros (cerca de R$ 250 por diária) e estamos nos deslocando basicamente a pés e de busão.

No geral, as paisagens da ilha têm sido bastante familiares, com alguns dos seus trechos lembrando bastante praias do Litoral Sul do Rio Grande do Norte como Búzios.

O caminho entre Cabañas Altamar - bairro onde fica o nosso hostel - e a Praia Splatt Bight, leva uns 25 minutos de caminhada. Mas o calor já estava intenso pouco após as 9 horas da manhã, de maneira que eu já fiquei bem incomodado no começo do passeio e me pus a pensar se o o clima por aqui seria sempre assim. Bastou chegarmos à praia e estendermos a canga numa faixa de areia sombreada por vários coqueiros para ficar tudo bem.


Praia Splatt Bight, no centro de San Andrés. A ilha ao fundo é a Johhny Cay, aonde pretendemos ir nos próximos dias.

Apesar de aparentemente ser um destino menos conhecido que Cancún, Punta Cana e Aruba, a Ilha de San Andres também fica no Caribe e o mar por aqui realmente tem aquela paleta de cores em diferentes tons de verde e azul que passamos a associar às aguas caribenhas, seja através do cinema ou por meio das propagandas turísticas.

Acabou que passamos boa parte do dia na Praia Splatt Bright, num tipo de programação que sempre quero fazer quando em Natal, mas raramente consigo: chegar relativamente cedo à praia, entrar no mar, voltar para a cadeira pra ficar contemplando a paisagem, ler um pouco (por aqui estou lendo Cozinha Confidencial, de Anthony Bourdain), pedir um petisco e uma bebida, entrar no mar novamente e continuar nesse movimento até o fim da tarde.

Uma coisa que me chamou a atenção foi a diversidade de vestimentas entre os que estavam na praia, incluindo uma família que permaneceu com calça jeans, tênis e camisa/blusas durante as 5 ou 6 horas em que estivemos por lá.

Perto das 17h decidimos voltar para o hostel, mas antes passando em um supermercado para comprar algumas frutas e outros alimentos. Entretanto, quando chegamos ao que encontramos no Google Maps, o mesmo estava fechado. Também estranhamos o fato de o ônibus que esperávamos demorar mais que os 10 minutos em média que nos foram comunicados pelo nosso anfitrião, estarem demorando mais.

Mais tarde descobriríamos através de Dona Luz, proprietária do hostel e uma mulher gentil e agradabilíssima, que ontem, dia 08 de janeiro, a cidade estava comemorando o feriado de Reis, que acontecera no dia 06, sábado. Ela nos explicou que na Colômbia, quando os feriados caem em fins de semana, são empurrados para o próximo dia útil, para que possams ser efetivamente desfrutados.

Depois de umas duas horas de descanso no albergue, à noite voltamos ao Centro da ilha para flanar um pouco e procurar um lugar para jantar.

Algumas estatísticas do dia

  • Temperatura mínima: 27º
  • Temperatura máxima: 31º
  • Passos dados: 20333
  • Distância percorrida caminhando: 12,5 km

Tentei registrar as algumas das minhas impressões sobre essa viagem à Colômbia numa espécie de diário público. Segue o que escrevi nos dias anteriores: dia 08, dia 07.2, dia 07, dia 06, dia 05, dia 04, dia 03, dia 02, dia 01.

Todos esses pequenos relatos estão reunidos nessa página.